Disciplina Curricular
Dança e Inclusão DInc
Licenciatura Bolonha em Dança - 3_Plano de Estudos
Contextos
Grupo: 3_Plano de Estudos > 1º Ciclo > Tronco Comum
Período:
Peso
5.0 (para cálculo da média)
Objectivos
Relacionar e aprofundar os conhecimentos teóricos e práticos em dança/movimento expressivo adquiridos nos dois primeiros anos do curso de licenciatura em dança na comunidade, orientando-os numa ótica de promoção da inclusão social. Conhecer as potencialidades e limites do uso inclusivo, psicoterapêutico, de (re)inserção social, e reeducativo do movimento/dança, e os requisitos da respetiva formação para a intervenção. Explorar e perspetivar a aplicabilidade da dança/movimento expressivo em função de problemáticas, contextos ou populacões específicos, a partir de uma auscultação de necessidades psicossociais articulada à sua contextualização numa dimensão cultural mais ampla.
Programa
Contextualização sócio-cultural, artística e disciplinar do surgimento das terapias pela dança e da sua relação com o conceito de inclusão social. Fundamentos teóricos e enquadramento conceptual da dança inclusiva, das terapias pela dança e de outras terapias de mediação corporal; especificidades da dança inclusiva face a essas terapias, às psicoterapias convencionais, e a projetos de animação sócio-cultural.Metodologias e técnicas em dança inclusiva. Análise do movimento e comunicação não-verbal. Contextos de intervenção e técnicas de Intervenção auxiliares. Requisitos da formação para a intervenção em dança inclusiva; competências profissionais; aspetos éticos e deontológicos.Exploração e aprofundamento de necessidades populacionais e sociais particulares, com vista ao delineamento de um proto-programa de intervenção.
Métodos de ensino e avaliação
A metodologia, teórico-prática, alia a exposição das teorias e conceitos que enquadram a disciplina, e a apresentação de documentos audiovisuais, à forte participação dos alunos na exploração e questionamento das dimensões psicossociais e artísticas envolvidas em dança e inclusão, através de debates, apresentações, trabalho em pequenos grupos, vivência de métodos e técnicas lecionados, e saídas de campo.A avaliação, contínua, obriga a 2/3 de presenças (assiduidade e participação = 20%) e a um trabalho de grupo final (um proto-programa de intervenção = 80%), que deve ser fundamentado quanto à problemática definida, objetivos, metodologias, e caracterização da população-alvo. O processo é supervisionado pelo docente ao longo do semestre. A classificação final, de 0 a 20, corresponde à ponderação da nota individual e da que for obtida no trabalho de grupo. A não verificação destes quesitos inviabiliza a avaliação contínua, e a aprovação depende de nota positiva em Exame Final.