Sumários
A Escolarização dos Corpos em Portugal no séc. XIX
5 Abril 2017, 15:00 • António Rodrigues
Das necessidades da Educação Física à sua legitimação normativa nas escolas - um roteiro pela ginástica sueca.
Escola de Massas (conclusão). Sistema de ensino em Portugal séc. XIX (conclusão)
29 Março 2017, 15:00 • António Rodrigues
Escola de Massas
A Construção da Educação Escolar Pública em Portugal (Século XIX)
22 Março 2017, 15:00 • António Rodrigues
1. Diferentes modos de construção dos sistemas escolares no Ocidente: Estatal, Societal e Retórica. Entre as Reforma de Pombal e a Estabilidade Política e Social (1834): elementos de continuidade e de mudança na escolarização dos portugueses.
2. A Construção Retórica da Escolas Massas em Portugal (XIX)
A “precocidade” legislativa (liberdade, gratuitidade e obrigatoriedade). As reformas educativas e os referentes externos – “europeização” como condição da “regeneração”. Os (mesmos) propósitos da escola de massas do Estado Liberal: Democracia e Razão, Progresso Económico, Nação. A fraqueza / debilidade dos “números” (taxas de escolarização e taxas de analfabetismo). A Lenta Formalização da Escola Primária. Razões Explicativas do “Atraso”: do fraco investimento estatal e do fraco investimento societal na educação escolar.
3. Profissionalização da Actividade Docente século XIX
As duas marcas do século XIX: formação e associativismo. As Escolas Normais, a formação de professores e expansão da escola de massas: uniformizar e normalizar as práticas. A formação dos professores e a “definição da realidade”: o perfil e o papel do professor. De Mestre a Professor (primário): aspectos simbólicos e materiais da ocupação docente. A progressiva especialização da actividade docente. Génese e desenvolvimento do associativismo docente em Portugal: da Associação dos Professores do Reino e Ilhas (1854) à União do Professorado Primário Oficial Português (1918). Debates sobre a organização do professorado: a forma do sindicalismo operário ou a forma das profissões liberais ?
1. Difusão isomórfica do modelo escolar. 2. Génese da Educação Física Escolar
15 Março 2017, 15:00 • António Rodrigues
1. Diferentes Processos de Difusão Isomórfica da Escola de Massas: (a) os processos miméticos – difusão do modelo escolar ocorre através de processos de cópia, (b) coercivos – implementação do modelo escolar ocorre através da imposição pela força; normativos – implementação do modelo escolar ocorre através de produção de regulamentação específica.
2. Apontamentos para a compreensão da génese da Educação Física Escolar:
2.1. Educação Física enquanto campo de conhecimento; Educação Física Escolar como um dos modos de manifestação desse conhecimento;
2.2. Entendimentos sobre o corpo até ao séc. XV – do corpo natural;
2.3. Os processos de entendimento sobre o corpo a partir do séc. XVI – Vesalio e a sua obra; W. Harvey; R. Déscartes e o discurso do método; o corpo mecânico e o corpo anatómico;
2.4. Identificação de práticas corporais e físicas valorizadas no quotidiano do séc. XVI e XVII;
2.5. A presença da educação do corpo no pensamento e na obra de J. Locke, J. J. Rosseau e Pestalozzi – a ‘educação física’ como meio para fortalecer a razão; a ‘educação física’ como parte do desenvolvimento integral; a ‘educação física como parte integrante das experiências para a autonomia da criança.
3. Paradoxo da Escola das sociedades modernas (emancipação e dominação).
Génese do modelo escolar conclusão. Afirmação do modelo escolar - mass schooling
8 Março 2017, 15:00 • António Rodrigues
- Semelhanças e diferenças do modelo escolar sob a
tutela das Igrejas e sob a tutela dos Estados.
- O início da profissionalização da actividade docente. Do mestre escola ao mestre régio: efeitos da reforma pombalina sobre a actividade docente. Do caracter subsidiário da actividade docente ao exercício como actividade principal; da actividade regulada pelas Igrejas e pelas famílias a uma actividade regulada pelo Estado - a obtenção de um diploma para o exercício da actividade docente. Os mestres como funcionários públicos.
- Afirmação do Modelo Escolar: o projecto da "escola de massas" no século XIX.:
Do propósito de educar através da escola ao "dever e ao direito" da escolarização.
Clarificação do conceito de "escola de massas" (mass schooling) e sua aplicação no âmbito da história da educação: a escola primária secular (obrigatória) para todos os grupos sociais.
Principais indicadores da presença do projecto da "escola de massas": leis de obrigatoriedade escolar e taxas de recrutamento da população em idade de frequentar a "escolaridade primária". Comportamento dos indicadores: a manifestação do projecto de escola de massas no Ocidente e no século XIX e o posterior alargamento a outras áreas geográfico-culturais.
Porque aparece a escola de massas no Ocidente e no século XIX: algumas linhas explicativas. As mudanças no propósito da existência humana e a organização das sociedades em torno da ideia nacional.
A escola de massas aparece onde aparece o Estado-Nação. Os contributos da escolarização para a afirmação do Estado-Nação: a unificação cultural e política e a promoção do progresso das nações, num contexto da competição entre-Estados. O currículo da escola primária de massas como ilustração da presença dessas duas "virtudes" principais da escola.