Sumários

Dispêndio Energético e Nutrição em Dança

25 Fevereiro 2019, 11:30 Luis Miguel Xarez Rodrigues

- Os estudos pioneiros de Cohen. et al (1982) e de Schantz & Astrand (1984) na caracterização das variáveis fisiológicas do treino em dança. Caracterização do dispêndio energético. Os dados dos compendiums (ACSM). Intensidade e duração das atividades da dança: aulas, ensaios e espetáculos. Caracterização em METs, de um ensaio da CNB, análise de 4 coreografias em situação de ensaio e de performance, comparando duas intérpretes diferentes. Análise do gasto energético em aulas de Moderno, Contemporâneo, Hip-Hop, Danças Latinas, Composição Coreográfica. Relação do dispêndio energético obtido pelo sensewear armband e os dados da análise do movimento (número de ações por minuto, tipo de apoio das ações motoras utilizadas). A questão do nível técnico e o gasto energético. Comparação do dispêndio em situações de aula, ensaio e de performance.
- Nutrição e dispêndio energético. Revisão dos conceitos básicos: pirâmide da orientação alimentar. Macro e micronutrientes. Requisitos energéticos do treino em dança, em diferentes formas de dança e diferentes contextos (aulas, ensaios e performances). Gasto energético para além da atividade física: metabolismo basal, regulação da temperatura corporal, efeito termogénico da digestão. Apresentação de estudos sobre a composição corporal dos bailarinos e hábitos alimentares. Problemas frequentes na nutrição dos bailarinos: a restrição calórica crónica, o desequilíbrio nos macronutrientes, a insuficiência de alguns micronutrientes e a questão da hidratação. Controlo do peso: intensidade e duração do exercício e do aporte calórico. A questão do balanço energético. Desordens alimentares e comportamentos desviantes. A alimentação em situações específicas (dias de espetáculo e viagens). A alimentação antes e depois de um episódio de stress (espetáculos, ensaios e aulas). O índice glicémico como indicador do tipo de glúcidos (açucares lentos e rápidos) e sua associação com esses episódios.

Bibliografia:
- Chmelar, R. D. & Fitt, S. S. (1990). Diet for dancers: a Complete Guide to Nutrition and Weight Control. Hightstown: Princeton Book Company Publishers.

- Cohen, J.L., Segal, K.R., Witriol, & MacArdle, W.D. (1982). Cardiorespiratory responses to ballet exercise and the VO2max of elite ballet dancers. Medicine Science of Sports Exercise,14(3):212-217.

- Mastin, Z. (2009). Nutrition for the Dancer. Alton, Hampshire: Dance Books Lda.

- Pereira, F. & Rodrigues, L.X. (2007). Monitoring energy expenditure in dance, motor actions, and lifestyle. Journal of Dance Medicine & Science, 11, 1, 15.

- Schantz, P.G., Astrand, P.O. (1984). Physiological characteristics of classical ballet. Medicine Science of Sports Exercise,16(5):472-476.

- Xarez, L., Pereira, F., & Mendonça, G. (2009). Monitoring work and rest during performance and life-style: a study case with a principal ballet dancer. International Symposium on Performance Science, Auckland, New Zealand, p. 537-542.

- Xarez, L. (2009). Dance Training: the art and the science of finding balance between work and rest. Conference Proceedings of the 19th Annual Meeting of IADMS (International Association for Dance Medicine & Science),The Hague, Holanda, p.100-101.

- Xarez, L. (2012). Treino em dança: Questões pouco Frequentes. Lisboa: Edições FMH. (cap. 6 e 7).


Rastreios (Dance Screening)

22 Fevereiro 2019, 15:00 Luis Miguel Xarez Rodrigues

A importância do rastreio das diversas componentes do treino em dança: técnico, físico (postura, força, flexibilidade, etc.), nutricional, psicológico. Avaliação diagnóstico da condição física dos bailarinos. Testes de laboratório e testes para o estúdio. Exemplos de alguns parâmetros que é preciso controlar num processo de treino em dança.

Bibliografia:
Xarez, L. (2012). Treino em Dança: Questões pouco frequentes. Lisboa: Edições FMH. (cap. 4).


Rastreios (Dance Screening) e Prevenção de Lesões em Dança

18 Fevereiro 2019, 11:30 Luis Miguel Xarez Rodrigues

- Rastreios em Dança. Avaliação diagnóstico da condição física dos praticantes de dança. Tipos de testes e sua especificidade. Variáveis técnicas, físicas, biológicas e outras. Modelos existentes: o exemplo da Universidade de Cleveland (https://dancewellness.case.edu.) Testes de laboratório e testes de terreno. Protocolos. Apresentação de exemplos que permitem a caracterização morfo-funcional de praticantes de dança. Métodos de avaliação da força e da flexibilidade. Avaliação do dispêndio energético. Avaliação qualitativa e quantitativa da técnica. O estado nutricional e os testes psicológicos. A documentação do treino.
- Prevenção de Lesões em dança. Factores identificados na origem das lesões em dança. Apresentação dos questionários mais utilizados na detecção das lesões em dança e elaboração de fichas de registo das mesmas, tendo em conta os estudos existentes, realizados a nível nacional e internacional. Lesões agudas e crónicas. O problema do sobretreino em dança. Sinais identificadores de sobretreino. A especificidade de algumas dessas lesões e a sua relação com o treino e os diferentes estilos de dança. Consulta do site do Harkness Center for Dance Injuries. Mecanismos de prevenção de lesões associados à monitorização do treino.

Bibliografia:
- Arnheim,D. (1991). Dance Injuries: Their Prevention and Care. (2ª ed.) St-Louis: The C.V. Mosby Company.

- Azevedo, A. P. Oliveira, R. e Fonseca, J.P. (2007). Lesões no Sistema Músculo-Esquelético em Bailarinos Profissionais, em Portugal, na Temporada 2004/2005. Revista Portuguesa de Fisioterapia no Desporto, 1, 1, 32-37.

- Clippinger, K. (1997). Dance screening. Journal of Dance Medicine and Science. 1(3): 84.

- Harkness Center for Dance Injuries (sd). Common Dance Injuries.

- Potter K., Kimmerle M., Grossman G., Rijven M., Liederbach M., e Wilmerding (2008). Screening in a Dance Wellness Program. IADMS Resource Paper. Acesso: www.iadms.org

- Solomon, R. Solomon, J. & Minton S. (2005). Preventing Dance Injuries. Champaign, Illinois: Human Kinetics.

- Xarez, L. (2012). Treino em dança: Questões pouco Frequentes. Lisboa: Edições FMH. (cap. 4 e 5).


Força: avaliação e prescrição (membros inferiores)

15 Fevereiro 2019, 15:00 Luis Miguel Xarez Rodrigues

- Aquecimento (fases cardiorrespiratória, músculo-articular e específica).
- A força de determinados grupos musculares dos membros inferiores e a sua relação com a execução de determinadas habilidades técnicas. A noção de uma repetição máxima. Utilização dos equipamentos da sala de exercício para trabalho individualizado de avaliação e prescrição de força para determinados grupos musculares.

Bibliografia:
Xarez, L. (2012). Treino em Dança: Questões pouco frequentes. Lisboa: Edições FMH. (cap. 8).


Aquecimento (warm-up) e Retorno à Calma (cool down)

11 Fevereiro 2019, 11:30 Luis Miguel Xarez Rodrigues

- Noção de aquecimento ( warm-up). Justificação (bases fisiológicas e psicológicas). Tipos de aquecimento. Estrutura do aquecimento (componentes e parâmetros). Princípios e indicações básicas. A idade e o aquecimento. O aquecimento e a dança: o problema da barra e a questão da intermitência de atuação em ensaios e em espetáculos.
- Noção de retorno à calma ( cool-down). Justificação (bases fisiológicas e psicológicas). Estrutura do retorno à calma: diminuição da frequência cardíaca, sequência de alongamentos, exercícios relaxamento. Dependência da atividade principal relativamente aos conteúdos.

Bibliografia:
- Rodrigues, L.X. e Carvalheiro, S. (2008). Warm-up in Dance: Specificity, Duration and Intensity. Proceedings of the Conference of PAMA (Performing Arts Medicine Association), Aspen, Colorado, EUA, p. 60-61.

- Rodrigues, L.X. e Carvalheiro, S. (2008). Warm-up without static stretching. Conference Proceedings of the 18th Annual Meeting of IADMS (International Association for Dance Medicine & Science),(p.38-39). Cleveland, EUA.

- Rodrigues, L.X. (2007). Warm-up in Dance: a problem with a solution. Proceedings of the 1st Conference of Dance Medicine & Science of Estonia "Medicine and Science for the benefit of dancer" Vilandji, Estónia.

- Rodrigues, L.X. (2008). Die Aufwärmphase (Warm-up) beim Tanz: Sollen Kinder und Erwachsene die gleiche Methodik anwenden? (Warm-up in Dance: devem as crianças aquecer igual aos adultos?). Proceedings of the 10st Conference of Dance Medicine & Science of TanzMed (p.56) Dresden, Germany.

- Xarez, L. & Oliveira, R. (2009). Why, what and how: basic components of cool-down in dance. Proceedings of the 19th Annual Meeting of IADMS (International Association for Dance Medicine & Science),The Hague, Holanda, p.26-27.

- Xarez, L. (2012). Treino em dança: Questões pouco Frequentes. Lisboa: Edições FMH. (cap. 3).