Sumários

A realidade e a representação do 'eu' em antropologia.

29 Outubro 2018, 13:00 Maria Manuela Vasconcelos Hasse a. Silva


O trabalho de Steven Van Wolpotte ( Hang on to your self: of bodies, embodiment, and selves) apresenta um vasto levantamento de trabalhos publicados relativos aos estudos de antropologia social e cultural centrados nas diferentes manifestações simbólicas do eu materializadas no corpo. Em 1975, na conferência do Congresso da Associação de Antropólogos Sociais sobre a antropologia do corpo, os especialistas procuravam uma orientação no sentido de se ultrapassar os dualismos que percorrem as maneiras de pensar nas quais reconheciam uma oposição dominante entre o indivíduo e o agregado, a natureza e a cultura, a biologia e a sociologia. Este era um problema que se verificava difícil de ultrapassar mas necessário para se poder avançar no conhecimento.
Entre os estudos mais relevantes, destacava o trabalho de fundadores como Marcel Mauss (As Técnicas do Corpo, O Ensaio sobre a Dádiva), Norbert Elias (A Sociedade de Corte, A Busca da Excitação) e Mary Douglas (Pureza e Impureza, O MUndo dos Bens) os quais procuravam estudar a dimensão simbólica da conduta humana e social a partir da técnica, das relações de poder, do sagrado. Na impossibilidade de ignorar a materialidade do ser humano, a sua relação com o mundo é possível através dessa realidade tangível, porosa, em permanente intercâmbio com o meio exterior. 
A história do corpo tal como a antropologia do corpo, destacam a dimensão simbólica do corpo social e as distintas formas e actividades que revelam diferenças fundamentais entre diferentes campos de actividade e diferentes realidades culturais e sociais estudadas e que permitem afirmar 'segura-te ao teu 'eu'' inevitavelmente simbólico e social e susceptivel de estudo e de observação.


A REALIDADE E A REPRESENTAÇÃO DO EU. EM ANTROPOLOGIA.

29 Outubro 2018, 11:00 Maria Manuela Vasconcelos Hasse a. Silva


O trabalho de Steven Van Wolpotte ( Hang on to your self: of bodies, embodiment, and selves) apresenta um vasto levantamento de trabalhos publicados relativos aos estudos de antropologia social e cultural centrados nas diferentes manifestações simbólicas do eu materializadas no corpo. Em 1975, na conferência do Congresso da Associação de Antropólogos Sociais sobre a antropologia do corpo, os especialistas procuravam uma orientação no sentido de se ultrapassar os dualismos que percorrem as maneiras de pensar nas quais reconheciam uma oposição dominante entre o indivíduo e o agregado, a natureza e a cultura, a biologia e a sociologia. Este era um problema que se verificava difícil de ultrapassar mas necessário para se poder avançar no conhecimento.
Entre os estudos mais relevantes, destacava o trabalho de fundadores como Marcel Mauss (As Técnicas do Corpo, O Ensaio sobre a Dádiva), Norbert Elias (A Sociedade de Corte, A Busca da Excitação) e Mary Douglas (Pureza e Impureza, O MUndo dos Bens) os quais procuravam estudar a dimensão simbólica da conduta humana e social a partir da técnica, das relações de poder, do sagrado. Na impossibilidade de ignorar a materialidade do ser humano, a sua relação com o mundo é possível através dessa realidade tangível, porosa, em permanente intercâmbio com o meio exterior. 
A história do corpo tal como a antropologia do corpo, destacam a dimensão simbólica do corpo social e as distintas formas e actividades que revelam diferenças fundamentais entre diferentes campos de actividade e diferentes realidades culturais e sociais estudadas e que permitem afirmar 'segura-te ao teu 'eu'' inevitavelmente simbólico e social e susceptivel de estudo e de observação.


O cérebro humano e a cultura.

26 Outubro 2018, 12:30 Maria Manuela Vasconcelos Hasse a. Silva

O que faz com que o cérebro humano seja diferente? A questão levantada supõe a possibilidade do desenvolvimento do homem ficar a dever-se às diferenças de desenvolvimento do cérebro humano relativamente ao cérebro de outros animais, nomeadamente dos primatas. Essa é a perspectiva do artigo proposto para estudo 'What makes human brain different?' de Terrence W. Deacon (1997). 

O trabalho em causa sugere uma abordagem do cérebro em termos comparativos e efectuada em condições controladas e em cérebros retirados dos respectivos corpos.
Analisados os diferentes parâmetros comparativos, trata-se de destacar o facto de que o estudo do cérebro pode ser melhor compreendido na relação do homem com o meio e as estratégias ocorridas ao longo de milhões de anos, num processo de extrema complexidade e demorado, a partir do qual as transformações verificadas ao longo desse tempo foram desencadeadas pelas dificuldades superadas por tentativas e erros que promoveram o desenvolvimento do processo de simbolização. 
A construção do símbolo corresponde ao processo de elaboração da cultura. Sendo nesse processo que o primata Austrolopitecos avança para o Homo Sapiens. O que é o símbolo, em que é que o símbolo consiste? Como é que o símbolo nos afasta dos outros animais?

 


O cérebro humano e a cultura.

25 Outubro 2018, 11:30 Maria Manuela Vasconcelos Hasse a. Silva

O que faz com que o cérebro humano seja diferente? A questão levantada supõe a possibilidade do desenvolvimento do homem ficar a dever-se às diferenças de desenvolvimento do cérebro humano relativamente ao cérebro de outros animais, nomeadamente dos primatas. Essa é a perspectiva do artigo proposto para estudo 'What makes human brain different?' de Terrence W. Deacon (1997). 

O trabalho em causa sugere uma abordagem do cérebro em termos comparativos e efectuada em condições controladas e em cérebros retirados dos respectivos corpos.
Analisados os diferentes parâmetros comparativos, trata-se de destacar o facto de que o estudo do cérebro pode ser melhor compreendido na relação do homem com o meio e as estratégias ocorridas ao longo de milhões de anos, num processo de extrema complexidade e demorado, a partir do qual as transformações verificadas ao longo desse tempo foram desencadeadas pelas dificuldades superadas por tentativas e erros que promoveram o desenvolvimento do processo de simbolização. 
A construção do símbolo corresponde ao processo de elaboração da cultura. Sendo nesse processo que o primata Austrolopitecos avança para o Homo Sapiens. O que é o símbolo, em que é que o símbolo consiste? Como é que o símbolo nos afasta dos outros animais?

 


O cérebro humano e a cultura.

24 Outubro 2018, 11:30 Maria Manuela Vasconcelos Hasse a. Silva

O que faz com que o cérebro humano seja diferente? A questão levantada supõe a possibilidade do desenvolvimento do homem ficar a dever-se às diferenças de desenvolvimento do cérebro humano relativamente ao cérebro de outros animais, nomeadamente dos primatas. Essa é a perspectiva do artigo proposto para estudo 'What makes human brain different?' de Terrence W. Deacon (1997). 

O trabalho em causa sugere uma abordagem do cérebro em termos comparativos e efectuada em condições controladas e em cérebros retirados dos respectivos corpos.
Analisados os diferentes parâmetros comparativos, trata-se de destacar o facto de que o estudo do cérebro pode ser melhor compreendido na relação do homem com o meio e as estratégias ocorridas ao longo de milhões de anos, num processo de extrema complexidade e demorado, a partir do qual as transformações verificadas ao longo desse tempo foram desencadeadas pelas dificuldades superadas por tentativas e erros que promoveram o desenvolvimento do processo de simbolização. 
A construção do símbolo corresponde ao processo de elaboração da cultura. Sendo nesse processo que o primata Austrolopitecos avança para o Homo Sapiens. O que é o símbolo, em que é que o símbolo consiste? Como é que o símbolo nos afasta dos outros animais?