Sumários
23 Outubro 2018, 13:30
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Maria Manuela Vasconcelos Hasse a. Silva
O que faz com que o cérebro humano seja diferente? A questão levantada supõe a possibilidade do desenvolvimento do homem ficar a dever-se às diferenças de desenvolvimento do cérebro humano relativamente ao cérebro de outros animais, nomeadamente dos primatas. Essa é a perspectiva do artigo proposto para estudo 'What makes human brain different?' de Terrence W. Deacon (1997).
O trabalho em causa sugere uma abordagem do cérebro em termos comparativos e efectuada em condições controladas e em cérebros retirados dos respectivos corpos.
Analisados os diferentes parâmetros comparativos, trata-se de destacar o facto de que o estudo do cérebro pode ser melhor compreendido na relação do homem com o meio e as estratégias ocorridas ao longo de milhões de anos, num processo de extrema complexidade e demorado, a partir do qual as transformações verificadas ao longo desse tempo foram desencadeadas pelas dificuldades superadas por tentativas e erros que promoveram o desenvolvimento do processo de simbolização.
A construção do símbolo corresponde ao processo de elaboração da cultura. Sendo nesse processo que o primata Austrolopitecos avança para o Homo Sapiens. O que é o símbolo, em que é que o símbolo consiste? Como é que o símbolo nos afasta dos outros animais?
23 Outubro 2018, 11:00
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Maria Manuela Vasconcelos Hasse a. Silva
O que faz com que o cérebro humano seja diferente? A questão levantada supõe a possibilidade do desenvolvimento do homem ficar a dever-se às diferenças de desenvolvimento do cérebro humano relativamente ao cérebro de outros animais, nomeadamente dos primatas. Essa é a perspectiva do artigo proposto para estudo 'What makes human brain different?' de Terrence W. Deacon (1997).
O trabalho em causa sugere uma abordagem do cérebro em termos comparativos e efectuada em condições controladas e em cérebros retirados dos respectivos corpos.
Analisados os diferentes parâmetros comparativos, trata-se de destacar o facto de que o estudo do cérebro pode ser melhor compreendido na relação do homem com o meio e as estratégias ocorridas ao longo de milhões de anos, num processo de extrema complexidade e demorado, a partir do qual as transformações verificadas ao longo desse tempo foram desencadeadas pelas dificuldades superadas por tentativas e erros que promoveram o desenvolvimento do processo de simbolização.
A construção do símbolo corresponde ao processo de elaboração da cultura. Sendo nesse processo que o primata Austrolopitecos avança para o Homo Sapiens. O que é o símbolo, em que é que o símbolo consiste? Como é que o símbolo nos afasta dos outros animais?
22 Outubro 2018, 13:00
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Maria Manuela Vasconcelos Hasse a. Silva
Qual a relação entre antropologia, história, passado, memória e historicidade? No âmbito do trabalho desenvolvido no seio da antropologia, o problema da historicidade, considerado em filosofia, começa a merecer uma atenção particular tendo em vista o facto da história ter sido construída no essencial com base em dados factuais, registos e fontes de credibilidade validada e verificada pela sua inscrição num tempo previamente estabelecido. Com efeito, em antropologia procedia-se aos registos da memória e considerava-se a sua importância, o valor histórico de carácter distinto daquele que a história habitualmente elaborada por historiadores admitia.
Sendo assim, o trabalho de Charles Stewart permite destacar as percepções culturais do passado. O estudo em causa apresenta técnicas tais como rituais e celebrações diversas através das quais se assegura a aprendizagem do passado, os princípios que os guiam, as representações e os géneros através dos quais o passado é apresentado.
Estabelece-se, desta forma, que a história e a historicidade constituem duas formas diferentes de considerar o passado, a percepção dos factos, acontecimentos sentidos como particularmente significativos e as formas encontradas para a sua transmissão formalizada tanto colectivamente quanto a nível familiar.
Qual a importância desta abordagem quando pensamos quem somos a partir do corpo?
Stewart, Charles - Historicity and Anthropology, in
Annual Review of Anthropology. 2016.45:79-94.
22 Outubro 2018, 11:00
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Maria Manuela Vasconcelos Hasse a. Silva
Qual a relação entre antropologia, história, passado, memória e historicidade? No âmbito do trabalho desenvolvido no seio da antropologia, o problema da historicidade, considerado em filosofia, começa a merecer uma atenção particular tendo em vista o facto da história ter sido construída no essencial com base em dados factuais, registos e fontes de credibilidade validada e verificada pela sua inscrição num tempo previamente estabelecido. Com efeito, em antropologia procedia-se aos registos da memória e considerava-se a sua importância, o valor histórico de carácter distinto daquele que a história habitualmente elaborada por historiadores admitia.
Sendo assim, o trabalho de Charles Stewart permite destacar as percepções culturais do passado. O estudo em causa apresenta técnicas tais como rituais e celebrações diversas através das quais se assegura a aprendizagem do passado, os princípios que os guiam, as representações e os géneros através dos quais o passado é apresentado.
Estabelece-se, desta forma, que a história e a historicidade constituem duas formas diferentes de considerar o passado, a percepção dos factos, acontecimentos sentidos como particularmente significativos e as formas encontradas para a sua transmissão formalizada tanto colectivamente quanto a nível familiar.
Qual a importância desta abordagem quando pensamos quem somos a partir do corpo?
Stewart, Charles - Historicity and Anthropology, in
Annual Review of Anthropology. 2016.45:79-94.
19 Outubro 2018, 12:30
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Maria Manuela Vasconcelos Hasse a. Silva
Qual a relação entre antropologia, história, passado, memória e historicidade? No âmbito do trabalho desenvolvido no seio da antropologia, o problema da historicidade, considerado em filosofia, começa a merecer uma atenção particular tendo em vista o facto da história ter sido construída no essencial com base em dados factuais, registos e fontes de credibilidade validada e verificada pela sua inscrição num tempo previamente estabelecido. Com efeito, em antropologia procedia-se aos registos da memória e considerava-se a sua importância, o valor histórico de carácter distinto daquele que a história habitualmente elaborada por historiadores admitia.
Sendo assim, o trabalho de Charles Stewart permite destacar as percepções culturais do passado. O estudo em causa apresenta técnicas tais como rituais e celebrações diversas através das quais se assegura a aprendizagem do passado, os princípios que os guiam, as representações e os géneros através dos quais o passado é apresentado.
Estabelece-se, desta forma, que a história e a historicidade constituem duas formas diferentes de considerar o passado, a percepção dos factos, acontecimentos sentidos como particularmente significativos e as formas encontradas para a sua transmissão formalizada tanto colectivamente quanto a nível familiar.
Qual a importância desta abordagem quando pensamos quem somos a partir do corpo?
Stewart, Charles - Historicity and Anthropology, in
Annual Review of Anthropology. 2016.45:79-94.